
A Humanists International chamou a atenção para a deterioração da situação dos direitos humanos no Sri Lanka, focando na crescente intolerância em relação às minorias religiosas, incluindo as não religiosas. A declaração foi feita por Leon Langdon, o Advocacy Officer da organização, durante o Interactive Dialogue on the Written Update do High Commissioner for Human Rights sobre a Situação dos Direitos Humanos no Sri Lanka.
A afirmação destacou várias medidas legislativas preocupantes empregadas pelo governo do Sri Lanka para suprimir a dissidência. Ele observou o uso indevido de leis como a Lei do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (ICCPR), a Lei de Prevenção ao Terrorismo e a Lei de Segurança Online. Essas leis concedem ao governo amplos poderes de execução, que podem ser usados com supervisão judicial mínima. A declaração também apontou para o estabelecimento preocupante de uma força-tarefa policial especial sobre liberdade religiosa, citando prisões feitas por "insultar" a religião, em violação aos padrões internacionais sobre liberdade de religião ou crença.
Nos últimos anos, o Sri Lanka tem visto um aumento na retórica nacionalista e fundamentalista de líderes políticos, exacerbando o clima de intolerância. A Lei de Prevenção ao Terrorismo (PTA), originalmente promulgada para combater insurgências, tem sido criticada internacionalmente por permitir detenção indefinida sem julgamento. As emendas propostas à PTA não aliviaram as preocupações com relação às suas disposições abrangentes e potencialmente abusivas.
Humanistas Internacionais último realçado a situação dos direitos humanos no Sri Lanka como parte da Revisão Periódica Universal do país em 2023.
Foto em destaque por Chathura Anuradha Subasinghe on Unsplash
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