
A Humanists International levantou o alarme sobre a crescente repressão da sociedade civil e dos ativistas políticos na Venezuela. Leon Langdon, o Advocacy Officer da organização, fez uma declaração afirmação durante o Diálogo Interativo com a Missão Internacional de Apuração de Fatos sobre a Venezuela na 57ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Sua declaração criticou as táticas cada vez mais duras do governo venezuelano, incluindo o assédio, a criminalização e a prisão de ativistas e defensores dos direitos humanos.
O relatório da Missão de Apuração de Fatos documentou uma repressão severa a manifestantes civis após as eleições contestadas, revelando que as forças policiais e militares desempenharam um papel fundamental na supressão de manifestações. Essa supressão é parte do que a Missão chamou de “aparato repressivo” do estado venezuelano, que foi ativado para silenciar a oposição. Os resultados das eleições, amplamente considerados fraudulentos, foram condenados por várias organizações internacionais, incluindo a Organização dos Estados Americanos (OEA), enquanto o líder da oposição foi forçado ao exílio.
A declaração também chamou a atenção para a documentação do uso de violência sexual como método de repressão e tortura na Venezuela. Dados todos os abusos descritos, a Humanists International também pediu uma renovação do mandato da Missão de Apuração de Fatos.
Esta declaração seguiu-se a uma Resolução da Assembleia Geral da Humanists International, aprovada no início de setembro de 2024. A Resolução foi aprovada em caráter emergencial devido às recentes eleições no país e à violência subsequente, e expressou preocupação com os abusos de direitos humanos relatados no país.
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