
A Humanists International apelou à comunidade internacional para continuar a pressionar o Talibã para reverter leis e práticas discriminatórias que visam mulheres e meninas no Afeganistão. Leon Langdon, Advocacy Officer da Humanists International, fez a declaração durante o Debate Geral na 57ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, abordando as graves violações de direitos humanos que ocorreram desde a tomada do poder pelo Talibã em 2021.
A afirmação respondeu ao Relatório do Alto Comissário para os Direitos Humanos e apoiou inúmeras solicitações contidas nele, incluindo o apelo ao Talibã para respeitar a lei internacional dos direitos humanos e os direitos das mulheres e meninas. A Humanists International, no entanto, lamentou o fato de que o termo “apartheid de gênero” não foi usado no Relatório do Alto Comissário. Essa linguagem foi usada em um relatório do Grupo de Trabalho sobre Discriminação contra Mulheres e Meninas.
Apesar da deterioração da situação dos direitos humanos, a Humanists International apelou para um envolvimento bidirecional contínuo na frente humanitária. O Talibã tem restringido rotineiramente o acesso a atores externos desde sua tomada de poder em 2021, enquanto a ONU Gabinete de Coordenação de Assuntos Humanitários estima-se que em 2024, 23.7 milhões de pessoas, incluindo 5.9 milhões de mulheres e 5.4 milhões de homens, necessitem de ajuda humanitária. O financiamento humanitário contínuo e o acesso são crítico.
Esta declaração seguiu-se a uma votação da Assembleia Geral da Humanists International em Cingapura no início do mês, que apelou ao Talibã para respeitar o direito internacional dos direitos humanos, permitir o acesso a monitores externos de direitos humanos e humanitários e salvaguardar os direitos das mulheres e meninas.
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