
Falando no Debate Geral sob o Ponto 3, Asad Noor, um blogueiro e defensor dos direitos humanos do Bangladesh, destacou as tendências preocupantes no Bangladesh, tal como descritas no Relatório do ACNUDH, que observou um aumento nos ataques contra minorias após os protestos de 2024. Noor compartilhou sua própria experiência, afirmando que estava forçado a fugir de Bangladesh depois de enfrentar tanto a perseguição do estado quanto ameaças de extremistas religiosos. Ele lembrou da campanha direcionada contra blogueiros e editores seculares, que resultou em assédio e assassinatos.
Noor também abordou propostas recentes do Comitê de Reforma Constitucional de Bangladesh, que defendia a manutenção do islamismo como religião do estado. Ele condenou as propostas como inerentemente discriminatórias, argumentando que tal abordagem não apenas concede privilégio religioso, mas também alimenta o extremismo, o ódio e a violência.
Chamando a atenção para o Relatório do antigo Relator Especial sobre Liberdade de Religião ou Crença, Noor enfatizou que os estados com envolvimento entre religião e governo são mais propensos a ver violações de direitos humanos, incluindo interferência no acesso à educação, direitos das mulheres e liberdade de expressão.
Esta declaração seguiu-se à que foi dada na 57ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos por Tutul Chowdhury, em nome da Humanists International. Essa declaração pedia proteções para o direito à liberdade de religião ou crença após os protestos que levaram a uma mudança de governo em Bangladesh.
Foto em destaque de Nahmad Hassan on Pexels
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